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A urgência pode levar a escolhas erradas e turnover alto

Em momentos de crescimento acelerado, mudanças internas ou saídas inesperadas, é comum que líderes sintam urgência para preencher uma vaga rapidamente. No entanto, essa pressa, quando não é bem conduzida, pode acabar gerando o efeito oposto: contratações mal feitas, queda na produtividade e um alto índice de turnover.Neste artigo, você vai entender por que agir com pressa nos processos seletivos pode ser perigoso, quais são os impactos disso na cultura da empresa e como evitar decisões precipitadas que custam caro no longo prazo.

A urgência como armadilha silenciosa

Tomar decisões sob pressão é algo que faz parte do mundo corporativo. Mas quando se trata de Recrutamento e Seleção, a pressa costuma ser inimiga da perfeição.Veja o que geralmente acontece quando a urgência domina o processo:
    • Falta de análise estratégica do perfil da vaga;
    • Entrevistas apressadas, sem critérios objetivos;
    • Escolhas baseadas em empatia momentânea, não em competência;
    • Onboarding improvisado e sem estrutura;
    • Desalinhamento entre candidato e cultura organizacional.
    O resultado? Turnover alto, clima organizacional abalado e retrabalho constante no RH.

    Por que o turnover é tão perigoso?

    O turnover, ou seja, a rotatividade de colaboradores, traz consequências diretas para a empresa:
      • Custo financeiro elevado com desligamentos, novas contratações e treinamentos;
      • Desmotivação da equipe que fica sobrecarregada durante os períodos de transição;
      • Queda na produtividade e nos resultados de projetos;
      • Dano à marca empregadora, dificultando a atração de talentos no futuro.
      A boa notícia é que isso pode ser evitado com um processo seletivo estruturado e estratégico, mesmo em contextos de urgência.

      Como contratar certo mesmo em momentos de urgência

      1. Tenha uma estrutura de R&S pronta para ser acionada

      Empresas com processos bem definidos conseguem agir com agilidade sem perder a qualidade. Mantenha:
        • Um banco de talentos atualizado;
        • Modelos de entrevista por competência;
        • Roteiros prontos para análise de fit cultural.

        2. Planeje antes de divulgar a vaga

        Mesmo que o tempo seja curto, invista alguns minutos para:
          • Revisar o perfil da vaga com base nas demandas reais da área;
          • Alinhar expectativas com a liderança;
          • Definir critérios claros de avaliação.

          3. Prefira qualidade à quantidade

          Evite contratar “qualquer um que pareça bom”. Busque candidatos realmente alinhados, mesmo que leve um pouco mais de tempo. Contratar errado custa muito mais.

          4. Invista em integração e acompanhamento

          Contratar certo também envolve acompanhar o início da jornada do novo colaborador. Um bom onboarding aumenta as chances de retenção e adaptação.

          Conclusão

          Urgência não pode significar improviso. Em processos seletivos, a pressa sem estratégia gera consequências duras: desde contratações mal feitas até um ciclo vicioso de turnover.Escolher com calma, mesmo na urgência, é o que diferencia empresas que crescem com consistência daquelas que vivem apagando incêndios.Quer reduzir o turnover e acertar mais nas contratações? Invista em um método estruturado, com foco em competências e alinhamento cultural. A longo prazo, o resultado é uma equipe mais forte, engajada e produtiva.

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